Estabelecer metas e indicadores de sucesso é fundamental para qualquer negócio. No entanto, parar nessa atividade não fará com que a empresa prospere e, tampouco, atinja os objetivos.
É nesse ponto que o Plano de Ação aparece como uma ferramenta de gestão essencial. Nele, são elencadas as ações e boas práticas que precisam ser adotadas para que as equipes trabalhem com qualidade e comprometimento. E, dessa forma, os objetivos sejam alcançados.
O Plano de Ação, então, facilita a tomada de decisões, diminui a margem de erros e torna os investimentos mais eficazes.
No entanto, nem sempre um Plano de Ação garante o sucesso, especialmente se ele contar com alguns dos erros mais comuns.
Quer saber quais são eles? Então, não deixe de ler esse artigo!
1 – A ânsia de gerar resultados é maior do que as possibilidades reais
Infelizmente, a elaboração do Plano de Ação ainda é muito relacionada aos momentos em que a empresa já tentou de tudo e se vê em um momento onde precisa de uma mudança brusca para continuar operando.
Com isso, é comum que o Plano de Ação seja elaborado visando objetivos fora da possibilidade atual da empresa. E, assim, é elencada uma quantidade excessiva de atividades em um período de tempo inadequado.
O resultado, como você já pode esperar, é um documento que se transforma em mais um arquivo perdido. Ou, pior ainda, gera ainda mais desmotivação na equipe pelos resultados esperados não aparecerem.
Por isso, ao definir as metas da empresa, seja desafiador, mas realista. Veja o que é possível de ser cumprido, tanto dentro das possibilidades do negócio quanto em relação ao mercado.
2 – As tarefas atribuídas às pessoas são equivocadas
Outro erro bastante comum nos Planos de Ação está relacionado às tarefas designadas aos colaboradores.
Muitas vezes, pessoas que possuem habilidades diferentes ou que ainda não contam com o desenvolvimento necessário são incubidas de responsabilidades que não conseguirão cumprir.
Com isso, gera-se um ambiente altamente tóxico para o desenvolvimento e para a criatividade. O funcionário é cobrado por resultados que não conseguirá alcançar, mesmo que sua produtividade e empenho sejam altos.
Ao mesmo tempo, a empresa perde em capacidade produtiva, uma vez que essa mesma pessoa poderia estar gerando resultados muito melhores em outras funções.
Para contornar o problema, faça um levantamento das competências das pessoas da equipe e tente alocá-las em tarefas em que elas possam se desenvolver e acrescentar à empresa.
Além disso, existe ainda a questão das causas fundamentais que motivaram uma ação. É comum os gestores tomarem medidas no calor do problema. Nem todo problema é passível de uma ação mais estrutural. Nos casos em que as causas são consideradas especiais, é preciso estabilizar o processo primeiro, tornando-o mais previsível ou até mesmo, não fazer nada a não ser esperar ou ainda agir de forma a minimizar os impactos do problema. Exemplo: a greve dos motoristas de caminhão recentemente afetou o resultado de inúmeras empresas. Em sendo um gerente logístico, por exemplo, a única alternativa seria tentar minimizar os impactos. Sugerir uma ação como “elevar o estoque de produtos acabados” na tentativa de evitar que novas greves aconteçam ou que os impactos negativos dela afetem a operação, seria um erro grave de gestão, uma vez que greves como essa ocorrem muito raramente (causas especiais), mas as consequências de uma ação dessa, afetaria em muito o caixa mensal da empresa.
3 – Os resultados esperados não são mensuráveis
Esse pode parecer um motivo óbvio, no entanto, é comum que o Plano de Ação traga objetivos muito genéricos ou que não podem ser mensurados com indicadores.
“Aumentar o conhecimento da marca” e “atrair mais clientes” são exemplos de metas/ações que, apesar de serem importantes, não trazem nenhum dado consigo para que seja possível entender se a empresa está ou não no caminho certo.
E, quando isso acontece, fica aquela sensação de que não saímos do lugar e de que o Plano de Ação não está sendo executado de forma correta.
Por isso, atrele sempre indicadores e tempo aos objetivos. Assim, ficará mais fácil de medir o progresso e de tomar atitudes complementares para que o sucesso seja alcançado!
Agora queremos saber: você conhece ou já vivenciou algum outro motivo que fez um Plano de Ação não dar certo? Conte para a gente nos comentários e vamos trocar experiências.
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